quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ETERNA - Drummond


E como ficou chato ser moderno.
Agora serei eterno.

Eterno! Eterno!
O Padre Eterno,
a vida eterna,
o fogo eterno.

(Le silence éternel de ces espaces infinis m'effraie.)

— O que é eterno, Yayá Lindinha?
— Ingrato! é o amor que te tenho.

Eternalidade eternite eternaltivamente
eternuávamos
eternissíssimo
A cada instante se criam novas categorias do eterno.

Eterna é a flor que se fana
se soube florir
é o menino recém-nascido
antes que lhe dêem nome
e lhe comuniquem o sentimento do efêmero
é o gesto de enlaçar e beijar
na visita do amor às almas
eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo
mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma
[força o resgata
é minha mãe em mim que a estou pensando
de tanto que a perdi de não pensá-la
é o que se pensa em nós se estamos loucos
é tudo que passou, porque passou
é tudo que não passa, pois não houve
eternas as palavras, eternos os pensamentos; e
[passageiras as obras.
Eterno, mas até quando? é esse marulho em nós de um
[mar profundo.
Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos
[afundamos.
É tentação a vertigem; e também a pirueta dos ébrios.
Eternos! Eternos, miseravelmente.
O relógio no pulso é nosso confidente.

Mas eu não quero ser senão eterno.
Que os séculos apodreçam e não reste mais do que uma
[essência
ou nem isso.
E que eu desapareça mas fique este chão varrido onde
[pousou uma sombra
e que não fique o chão nem fique a sombra
mas que a precisão urgente de ser eterno bóie como uma
[esponja no caos
e entre oceanos de nada
gere um ritmo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Chaplin

“Pensamos demasiadamente, sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humanidade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso a vida torna-se violenta e tudo se perde.”

Charles Chaplin

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Faça hoje!

O Que Você pode fazer para Mudar o Mundo?


Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor
Faça hoje! -

O Que Você pode fazer para Mudar o Mundo?


Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor
Desconhecido

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

do email


O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.
Oliver W. Holmes

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Texto de 10 maio de 2008...um ano ja passou e Martha é simplesmente Martha!!! amo :)


"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."



(Martha Medeiros)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Do livro Doidas e Santas...alegria de conhecer Martha pessoalmente, hoje!

"E se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz pra sempre?" pergunta ao seu analista a personagem Mercedes, da peça DIVÃ, que estréia hoje em Porto Alegre.
É uma pergunta que vem ao encontro do que se debateu dias atrás num programa de tevê. O psicanalista Contardo Calligaris comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante. Como algumas pessoas demonstraram certo desconforto com essa citação, acho que vale um mergulhinho no assunto.
"Ser Feliz", no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. Isso traz felicidade? Claro que traz. Saber que "chegamos lá" sempre é uma fonta de tranquilidade e segurança. Conseguimos nos enquadrar, como era esperado. A vida tal qual manda o figurino. Um deliciodo feijão- com-arroz.
E o que se faz com nossas outras ambições?
Não por acaso a biografia de Danuza Leão estourou. Ali estava a história de uma mulher que não correu atrás de uma vida feliz, mas de uma vida intensa, com todos os preços a pagar por ela. A maioria das pessoas lê esse tipo de relato como se fosse ficção. Era uma vez uma mulher charmosa que foi modelo internacional, casou com jornalistas respeitados, era amiga de intelectuais, vivia na noite carioca e, por tudo isso, deu a sorte de viver uma vida interessante. Deu sorte? Alguma, mas nada teria acontecido se ela não tivesse tido peito. E ela sempre teve. Ao menos, metamorficamente.
Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras de amor, compram passagens só de ida.
Para os rotuladores de plantão, um bando de inconsequentes. Ou artistas, o que dá no mesmo.
Ter uma vida interessante não é prerrogativa de uma classe. É acessível a médicos, donas de casa, operadores de telemarketing, professores, fiscais da Receita, acessoristas. Gente que assimilou bem as regras do jogo (trabalhar, casar, ter filhos, morrer e ir pro céu), mas que, a exemplo de Groucho Marx, desconfia dos clubes que lhe aceitam como sócia. Qual é a relevância do que nos é perguntado numa ficha de inscrição, num cadastro para avaliar quem somos? Nome, endereço, estado civil, RG, CPF. Aprovado. Bem-vindo ao mundo feliz.
Uma vida interessante é menos burocrática, mas exige muito mais.

(Uma vida interessante - 22 de março de 2006 - Martha Medeiros)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

TIRAS...adoro!

O Cara: Flávio GIKOVATE

Recomendo a todos: Amigos distantes e próximos, escutem seu programa, é ótimo :)
beijos e bom fim de semana para todos

domingo, 2 de agosto de 2009

Puppet Show


Marininha estava assistindo na TV a cabo, canal Disney XD, um programa e simplesmente passa esse video do Coldplay, da música Life in Techinocolor II. Nem preciso dizer que nós duas amamos o vídeo...ótimo e completo...bom início de agosto para todos :)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

No Vaticano


Sonho de ver ao vivo a obra

terça-feira, 7 de julho de 2009

SOBRE MARIA ADELAIDE AMARAL

Maria Adelaide de Almeida Santos do Amaral (Porto Portugal 1942). Autora. Prestigiada dramaturga, de rigoroso profissionalismo, passa dos temas sociais típicos dos anos 70 para aqueles dos relacionamentos conjugais e familiares nos anos 80 e 90.

Nascida em Portugal, emigra ainda adolescente para o Brasil. Após se formar em jornalismo e se tornar editora, lança-se numa promissora carreira como dramaturga, ao escrever Resistência, em 1975. Premiada no concurso do Serviço Nacional de Teatro, SNT, a peça fica no limbo em função da Censura. Seu texto curto Cemitério Sem Cruzes, escrito para integrar a Feira Brasileira de Opinião, 1978, é interditado. Estréia em 1978 com Bodas de Papel, com a qual é imediatamente reconhecida e premiada. Em 1980, surge Ossos d'Ofício, enfocando personagens confinadas num arquivo morto, texto encenado no mesmo ano, com direção de Silnei Siqueira.

Nesse primeiro ciclo de criações, Adelaide explora aspectos socioculturais de diversos grupos da classe média, tomando o tema do trabalho assalariado como um motor poderoso para contrapor suas criaturas. Em Cemitério Sem Cruzes, definida como uma reportagem cênica, enfoca os trabalhadores da construção civil. É uma fase em que declara sua filiação a uma escritura realista e linear, assumindo a influência do dramaturgo Arthur Miller, e colocando-se avessa aos modismos de estilo e procedimentos alegóricos que marcam a época.

Chiquinha Gonzaga, Ó Abre Alas (O Abre Alas) uma encomenda do Teatro Popular do Sesi, TPS, leva-a a explorar uma personagem feminina que causa escândalo no início do século. A montagem de Osmar Rodrigues Cruz, protagonizada por Regina Braga, torna-se um sucesso poderoso, alternando em cena mais de 120 personagens históricas e ficcionais. Esse musical parece marcar um ponto de passagem para a autora em sua fase seguinte de criações, agora singularmente voltada para as relações entre homem e mulher, em que o realismo vai cedendo à poesia e ao memorialismo.

Em 1984, ao transformar parte de seu romance Luísa em De Braços Abertos, uma delicada e profunda investigação da alma feminina, volta a aliar prestígio e sucesso de bilheteria. Com a encenação de José Possi Neto e o bom desempenho de Irene Ravache e Juca de Oliveira, a produção permanece dois anos em cartaz.

As adaptações para Electra, de Sófocles, e Uma Relação Tão Delicada, levam-na novamente ao tema da mulher. Electra é encenada em 1987, pelo diretor Jorge Takla, e Uma Relação Tão Delicada, em 1989, nova parceria com Irene Ravache, agora sob a direção de William Pereira.

Novos debruçamentos sobre o assunto estão em Viúva, uma das partes do espetáculo Solteira, Casada, Viúva, Desquitada, montagem de Lilian Cabral, 1993. No ano seguinte, ressurge com Para Tão Longo Amor, texto sobre a vida sentimental de um casal, que sobe a cena com direção de Roberto Lage, e Querida Mamãe, dirigida por José Wilker, peça em que a autora recorre à memória e à purgação de relacionamentos entre mãe e filha. Suas peças subseqüentes não chegam a revelar grandes evoluções, mas repetem a boa acolhida das peças anteriores: Intensa Magia, em 1995; Para Sempre e Inseparáveis, ambas de 1997. Em 1998, o diretor Charles Möeller remonta O Abre Alas, agora protagonizado por Rosamaria Murtinho, numa grande produção, cuja direção musical fica a cargo de Claudio Botelho.

Montados diversas vezes no exterior, sobretudo em Portugal, os textos de Maria Adelaide ajudam a adensar o perfil da alma brasileira. Como tradutora e adaptadora, realiza alguns trabalhos notáveis, como A Última Gravação de Krapp, de Samuel Beckett, em 1988; Kean, de Jean-Paul Sartre, 1994; Três Mulheres Altas, de Edward Albee, 1994; Cenas de Um Casamento, de Ingmar Bergman, 1996; e Decadência, de Steven Berkoff, em 1997. Como autora de romances, escreve Luísa, em 1986; Aos Meus Amigos, em 1992; Dercy de Cabo a Rabo, em 1994; e Coração Solitário, em 1997.

Para a TV Globo co-escreve telenovelas bem-sucedidas, como Meu Bem, Meu Mal, 1990; O Mapa da Mina, 1993; A Próxima Vítima, 1995; sendo a autora de Anjo Mau, em 1998. Suas adaptações para minissérie de A Muralha, de Dinah Silveira de Queiroz, em 2000, e Os Maias, de Eça de Queiroz, em 2001, mesclam requinte e comunicabilidade popular.

Dando um perfil do trabalho de Maria Adelaide Amaral, o crítico Yan Michalski observa: "Autora atenta à contraditória participação da classe média na evolução do processo sócio-politico brasileiro dos anos 70 e 80, Maria Adelaide constrói, através de um diálogo objetivo e coloquial, mas não desprovido de sofisticação, personagens dotados de real empatia com o público, que neles reconhece seus semelhantes".1

Notas

1. MICHALSKI, Yan. MICHALSKI. Maria Adelaide Amaral. In:_________. PEQUENA Enciclopédia do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq. Rio de Janeiro, 1989.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

BENS EM CONSUMO


Carro Novo, Netbook Accer, Filmadora Samsung mini, Vida Decente...coisas que se conquistam!!! :)
Porque o ser é independente do ter...e às vezes penso que só chegamos a ter se somos resilientes e determinados!
Feliz por SER FELIZ e estar no topo de minhas conquistas aos 30 aninhos :)
Que venha a outra metade da minha vida...mais 30 anos :)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MUDAR?


Mudanças? Estou super feliz com as mudanças e as mudanças sempre acontecem, feliz de quem as desejam e as recebem bem...

terça-feira, 28 de abril de 2009

BAIRRO DA BOA VISTA

De onde surgiu a denominação Boa Vista? Ela teve sua origem no Palácio da Boa Vista (ou Schoonzit, em holandês), que foi construído no Recife por Maurício de Nassau, em 1643, para o seu repouso e lazer. O palácio ficava às margens do rio Capibaribe, na ilha de Antônio Vaz, atual bairro de Santo Antônio e, como apreciava muito a bela paisagem, Nassau assim a designou.

Durante o período da ocupação em Pernambuco (1630-1654), os holandeses construíram também algumas pontes. Uma delas favoreceu o surgimento de uma povoação e das tradicionais ruas Velha, da Matriz e da Glória. Vale registrar que, nesta última, recentemente, foi descoberto o primeiro Cemitério Judeu das Américas, criado durante o período de ocupação batava, e o funcionamento da Sinagoga Kahal Zur Israel, também a primeira das Américas.

No século XIX, quando a Ponte da Boa Vista foi construída, aterraram a área em suas proximidades, fazendo surgir a rua do Aterro, hoje chamada de Imperatriz Tereza Cristina, bem como as ruas da Aurora e Formosa – esta última, atualmente, chamada de avenida Conde da Boa Vista. Posteriormente, outros mangues foram aterrados, dando margem ao surgimento do Ginásio Pernambucano, da Assembléia Legislativa e da Fundição d´Aurora.

No bairro da Boa Vista, encontra-se o tradicional Parque 13 Maio. Até a segunda metade do século XIX, época em que a camboa do Riachuelo foi aterrada, as terras que, atualmente, fazem parte do parque pertenciam à Ilha do Rato, um acidente geográfico flúvio-marinho de contornos incertos. No lado sul da ilha, manguezais e alagados jaziam inaproveitados. Esse terreno era chamado de Passeio Público 13 de Maio. Naquela época, foi elaborado o primeiro projeto para a construção de um parque propriamente dito e, nele, estavam incluídos o espaço do jardim da Faculdade de Direito do Recife, e as terras que vão desta Faculdade até a Ponte Princesa Isabel. Inaugurado em 1939, e medindo 6,9 hectares, o Parque 13 de Maio foi o primeiro parque urbano histórico do Recife. Teve Burle Marx como paisagista. Na década de 1950, uma quarta parte da área do parque foi utilizada pelo Governo para a construção da Biblioteca Pública de Pernambuco, além de quatro escolas públicas.

Antes da II Guerra Mundial, em decorrência do anti-semitismo e das graves perseguições racistas, muitas famílias judias de origem européia migraram para Pernambuco e, de início, vieram morar no bairro da Boa Vista. Situada no coração deste bairro, a Praça Maciel Pinheiro tornou-se o reduto da colônia judaica e o principal fórum de encontros e debates por parte dos imigrantes. Nos bancos e imediações da praça, o que mais se ouvia era o iídiche, língua falada pelos askenazim, os judeus provenientes da Europa Oriental. Apesar de ser pequena, a praça possui uma bela fonte de pedra contendo quatro leões, máscaras, ninfas e uma índia munida de arco e flecha.



De onde surgiu a denominação Boa Vista? Ela teve sua origem no Palácio da Boa Vista (ou Schoonzit, em holandês), que foi construído no Recife por Maurício de Nassau, em 1643, para o seu repouso e lazer. O palácio ficava às margens do rio Capibaribe, na ilha de Antônio Vaz, atual bairro de Santo Antônio e, como apreciava muito a bela paisagem, Nassau assim a designou.

Durante o período da ocupação em Pernambuco (1630-1654), os holandeses construíram também algumas pontes. Uma delas favoreceu o surgimento de uma povoação e das tradicionais ruas Velha, da Matriz e da Glória. Vale registrar que, nesta última, recentemente, foi descoberto o primeiro Cemitério Judeu das Américas, criado durante o período de ocupação batava, e o funcionamento da Sinagoga Kahal Zur Israel, também a primeira das Américas.

No século XIX, quando a Ponte da Boa Vista foi construída, aterraram a área em suas proximidades, fazendo surgir a rua do Aterro, hoje chamada de Imperatriz Tereza Cristina, bem como as ruas da Aurora e Formosa – esta última, atualmente, chamada de avenida Conde da Boa Vista. Posteriormente, outros mangues foram aterrados, dando margem ao surgimento do Ginásio Pernambucano, da Assembléia Legislativa e da Fundição d´Aurora.

No bairro da Boa Vista, encontra-se o tradicional Parque 13 Maio. Até a segunda metade do século XIX, época em que a camboa do Riachuelo foi aterrada, as terras que, atualmente, fazem parte do parque pertenciam à Ilha do Rato, um acidente geográfico flúvio-marinho de contornos incertos. No lado sul da ilha, manguezais e alagados jaziam inaproveitados. Esse terreno era chamado de Passeio Público 13 de Maio. Naquela época, foi elaborado o primeiro projeto para a construção de um parque propriamente dito e, nele, estavam incluídos o espaço do jardim da Faculdade de Direito do Recife, e as terras que vão desta Faculdade até a Ponte Princesa Isabel. Inaugurado em 1939, e medindo 6,9 hectares, o Parque 13 de Maio foi o primeiro parque urbano histórico do Recife. Teve Burle Marx como paisagista. Na década de 1950, uma quarta parte da área do parque foi utilizada pelo Governo para a construção da Biblioteca Pública de Pernambuco, além de quatro escolas públicas.

Antes da II Guerra Mundial, em decorrência do anti-semitismo e das graves perseguições racistas, muitas famílias judias de origem européia migraram para Pernambuco e, de início, vieram morar no bairro da Boa Vista. Situada no coração deste bairro, a Praça Maciel Pinheiro tornou-se o reduto da colônia judaica e o principal fórum de encontros e debates por parte dos imigrantes. Nos bancos e imediações da praça, o que mais se ouvia era o iídiche, língua falada pelos askenazim, os judeus provenientes da Europa Oriental. Apesar de ser pequena, a praça possui uma bela fonte de pedra contendo quatro leões, máscaras, ninfas e uma índia munida de arco e flecha.

A Praça Maciel Pinheiro representa o coração do Recife. Dela, ao mesmo tempo, saem e/ou chegam várias ruas importantes. A primeira delas é a rua Imperatriz Tereza Cristina, onde se concentram lojas comerciais e a Igreja-Matriz da Boa Vista. Outra é a rua do Aragão, local que abriga o comércio de móveis. A rua Manoel Borba é a terceira que sai da Praça. Nela estão muitas óticas e o Hotel Central, o primeiro prédio alto da cidade. No fim daquela rua, chega-se à Praça Chora Menino.

A quarta rua que sai da Praça Maciel Pinheiro é a do Hospício. Em seu número 81, vê-se o Teatro do Parque e, no imóvel de número 130, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, o primeiro instituto histórico regional do Brasil, fundado em 1862. A alguns metros do Teatro do Parque, na rua Martins Júnior número 29, encontra-se a Sinagoga Israelita do Recife, inaugurada em 1926.

A quinta rua que sai da Praça Maciel Pinheiro é a da Conceição, onde se encontram as casas de leilões e a Igreja Rosário da Boa Vista, templo no qual estão os restos mortais de Gervásio Pires e Pereira da Costa. Finalmente, as ruas da Matriz e da Alegria representam a sexta e sétima vias que partem daquele logradouro público. Em uma transversal dessas vias, situa-se a Rosário da Boa Vista, uma rua estreita que desemboca no Pátio de Santa Cruz.

Nesse Pátio, está situada a Igreja de Santa Cruz, concluída entre os anos de 1725 e 1732. Do Pátio da Santa Cruz, também passam muitas ruas importantes. Uma delas é a Barão de São Borja, em cuja esquina se localiza o Centro de Saúde Gouveia de Barros, e onde existia o Cinema Politeama, o Colégio Pedro Augusto e a Escola Oliveira Lima. Do Pátio da Santa Cruz, passa também a Gervásio Pires, uma longa rua onde está o Mercado da Boa Vista. Seguindo-se essa rua, é possível se chegar, por um lado, no bairro dos Coelhos e, por outro, na Avenida Mário Melo, via próxima ao Cemitério de Santo Amaro, já no bairro de Santo Amaro.

Na rua Dom Bosco, que começa na Praça Chora Menino e no final da rua Manoel Borba, foi construído o Cinema Boa Vista, hoje transformado em loja comercial. Pouco mais adiante, encontra-se a rua das Fronteiras, onde está situada a Igreja das Fronteiras, que serviu de residência a Dom Hélder Câmara (1909-1999), arcebispo do Recife e de Olinda.

No bairro da Boa Vista, estão ainda, entre outras, as ruas do Riachuelo, do Progresso, Giriquiti, Barão de São Borja, José de Alencar, o Teatro Valdemar de Oliveira, enfim, tantas vias e logradouros que devem ser apreciados e preservados. Cabe registrar que, segundo a legislação municipal de 1979, o Parque 13 de Maio e a Faculdade de Direito do Recife foram declarados sítios de preservação histórica da chamada Veneza brasileira.


Recife, 23 de novembro de 2005.

Semira Adler Vainsencher semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco


FONTES CONSULTADAS:

BRAGA, João. Trilhas do Recife; guia turístico, histórico e cultural. Recife: [s. n.], 2000.

CAVALCANTI, Carlos Bezerra. O Recife e seus bairros. Recife: Câmara Municipal, 1998.

FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife: estátuas e bustos, igrejas e prédios, lápides, placas e inscrições históricas do Recife. Recife: Secretaria de Educação e Cultura, 1977.

GALVÃO, Sebastião de Vasconcellos. Diccionario chorografico, histórico e estatístico de Pernambuco. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1908. 4v.

GUERRA, Flávio. Velhas igrejas e subúrbios históricos. Recife: Fundação Guararapes, 1970.

KAUFMAN, Tânia Neumann. Passos perdidos, história recuperada: a presença judaica em Pernambuco. Recife: Edição do Autor, 2000.

RIBEMBOIM, José Alexandre; MENEZES, José Luiz Mota. O primeiro cemitério judeu das Américas.Recife: Civitate/Bagaço, 2005.

SILVA, Jorge Fernandes da. Vidas que não morrem. Recife: Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, 1982.

ZISMAN, Meraldo. Jacob da Balalaica. Recife: Bagaço, 1998.

(Texto atualizado em 25 de setembro de 2007)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ESCRITÓRIO


Gavetas, estantes, caixas, papéis, pacotes.....
Cada objeto em seu lugar
Cada história em seu lugar
Cada sentimento em seu lugar
Cada vida em seu lugar
Cada um em seu devido lugar :)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A M I G A S


O tempo não passa pra quem sabe cultivar as amizades...ou melhor, o tempo não passa, é uva-passa!
Comer brownie, conversar sem pensar em coisas ruins, cultivar a amizade tão antiga, tão maravilhosa e sagrada...pura, sem interesse. Só em paz e cultivando a paz...em harmonia com a vida :)
Obrigada meu Deus, por tudo que acontece comigo, sempre. Abençoa a todos que estão em minha vida...e os que desconheço também

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

FRAGMENTOS DE UM TODO

Este blog é apenas um recorte...não dá pra colocar em linhas como foram maravilhosas minhas férias em SP....agora é obrigatório: Todo mês de janeiro ir pra SP :)
Projetos em execução, um ano que promete muitas alegrias!!!
Dia perfeito, família perfeita, coração perfeitamente feliz...sem inveja de olheiros...enfim a paz :)
Que venha meu fevereiro querido :)


Frondosa jaqueira
do alto do seu parque
nos sorrindo faceira

Orgulhosa e imponente
sempre parecendo convidar
a um momento mais contente


Na minha infância já alegria

apenas FECIN
- ôba, até que enfim!

Em 1985 o parque é inaugurado desde então uma atração
tão tranqüilo e procurado

Cooper, caminhadas e bicicleta
quando não estão em lazer

todo mundo é atleta

Palco ao ar livre
de movimentos culturais
sempre opções a mais


Brinquedos e mesinhas
lá estão espalhadas
conversas e brincadeiras animadas

Sombra das árvores em área grandiosa

um mágico e tranqüilo descanço
para uma vida mais gostosa

Aconchego das flores

ao lado da Capela
nossa, mas que linda aquarela!

Nos jardins de Belani

tão bem projetados
a alegria se expande
para todos os lados...



Parque da Jaqueira

sinônimo de felicidade
parando a correria da cidade.


Taciana Valença

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SÃO PAULO

MASP, Centro Cultural de SP, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca, Barzinho na Vila Madalena...Ibirapuera, Galeria dos Eletronicos (paraíso) em frente ao MASP....amo SP :)
feliz feliz feliz!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

BARRA FUNDA: Origem do Bairro

Por volta de 1850, a área da Barra Funda era a grande Chácara Carvalho, pertencente ao conselheiro Antônio Prado. A região nasceu de uma divisão do Sítio Iguape, de propriedade do barão de Iguape. Para se ter idéia da grandeza da chácara, basta dizer que o conselheiro Prado contratou Luigi Puci, responsável pelo projeto do museu do Ipiranga, para fazer o projeto da sede em estilo Luis XVI – a casa-grande da chácara. Ela ainda existe e é ocupada por uma escola católica da Congregação Madre Cabrini.

Antigamente, a barra do rio Tietê na região era muito funda – daí o nome do bairro. Nos últimos anos do século XIX, a chácara foi loteada e, por estar próxima do centro e receber trilhos da São Paulo Railway em suas terras, cresceu rapidamente. Com os trilhos e os moradores vieram também as indústrias, o que fez a região crescer depressa e desordenadamente. Uma parte da Barra Funda tornou-se bairro eminentemente operário, em que as epidemias de febre amarela, varíola e cólera eram constantes devido às más condições das moradias e aos freqüentes alagamentos do Tietê.

Um dos moradores do bairro foi o conselheiro Antonio da Silva Prado, o primeiro prefeito eleito de São Paulo, cargo que exerceu outras vezes. Nasceu na capital em 1849 e morreu em 1929. Industrial, fazendeiro e político, era contra a escravidão e foi um dos colaboradores na aprovação da Lei do Ventre Livre, pela qual todo filho de escrava que nascesse a partir de sua promulgação estaria livre. Foi Também um dos arquitetos do projeto de imigração que acabaria definitivamente com o trabalho escravo no Brasil.

Na Barra Funda o poeta e escritor paulistano Mario de Andrade morou até sua morte, em 1945, com 51 anos. Está no tradicional bairro um dos principais teatros da capital: o grande Teatro São Pedro, construído pelo imigrante português Manuel Fernando Lopes e fundado em 17 de janeiro de 1917. Durante décadas ele levou ao paulistanos peças com atores importantes com Sadi Cabral, Procópio Ferreira e Apolônia Pinto. Mas também estão na Barra Funda edificações que no seu tempo foram orgulho da capital e que hoje vão morrendo lentamente, tijolo a tijolo, ladrilho a ladrilho, numa clara mostra de que São Paulo enterra suas casas antes de seus mortos.



Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano

domingo, 4 de janeiro de 2009

36 horas de plantão

14 pacientes em 12hs e mais 46 em 24 horas...total de 60 pacientes.
Apenas paro pra pensar se trabalhar é isso...acho que não. Acho que isso é sobreviver, pq a super exposição é imensa...e ainda nao coloquei na caneta o custo-benefício.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ao encontrar pessoas irritadas


Não falar com elas, o silêncio vale mais que mil palavras
Por que paz não é contagiante? Pelo menos vou começar outro plantão completamente tranquila e em paz com a vida e com um ótimo humor....
...que em 2009 a irritação dos outros não contaminem a vcs meus amigos e amigas...e que vcs consigam transmitir P A Z e alegria :)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

As conexões da vida ;)

Juntando as peças...acabei de reler esta frase abaixo no livro que estou lendo sobre psicanálise, da Cia das Letras, Quase na metade do livro! E feliz :)